Sendo um país marcado por uma
ampla pluralidade política e linguística em seu território, a Ucrânia possui
uma divisão cultural na qual grande parte do seu território ocidental utiliza a
língua ucraniana, além de ser a favor à aproximação com a União Europeia.
Entretanto a parte oriental deste mesmo país existem povos que utilizam o
idioma russo, devido a sua grande quantidade de descendentes russos, além de
ter estabelecido um forte sentimento russófono, o qual defende uma maior
integração com Moscou.
Podemos observar melhor essa
divisão no mapa abaixo:
Essa divisão do país proporcionou
para que vários grupos partidários e não partidários emergissem e disputassem a
Ucrânia, os quais possuíam direcionamentos opostos quanto a política e a
economia do país, levando a uma instabilidade política que se eleva com o
passar dos anos.
Então no final de 2013, o presidente ucraniano Viktor
Yanukovich desistiu de assinar um tratado de livre-comércio com a União
Europeia, preferindo estreitar relações comerciais com a Rússia. A decisão deu
origem a protestos massivos, que resultaram, em fevereiro, na destituição de
Yanukovich, que fugiu para a Rússia.
Na Crimeia, uma república
autônoma da Ucrânia a qual já pertenceu à Rússia e foi anexada pela Ucrânia em
1954, motivo pelo qual possui maior parte da população russa, teve o parlamento
local dominado por um comando pró-Rússia, que nomeou Sergei Axionov como
premiê. Esse novo governo, considerado ilegal pela Ucrânia, aprovou sua adesão
à Federação Russa e a realização de um referendo sobre o status da região no
dia 16 de março. Posteriormente, o Parlamento se declarou independente da Ucrânia,
sendo apoiado por russos e criticado por ucranianos.
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