quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Informações Gerais

Esta revista eletrônica tem como objetivo mostrar informações relacionadas à Federação Russa, dentro do tema “disputas territoriais e diplomacia: passado e presente”, abordado pela Comissão de Construção da Paz (CCP) no trabalho da Mundo Onu La Salle Manaus.
Trabalho elaborado pelos alunos:
Antônio Dias -03
Luana Pinheiro - 27
Matheus Monteiro - 33

Mikaella Mourão - 46

Informações sobre o comitê


A Comissão de Construção da Paz é o órgão consultivo intergovernamental e subsidiário da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança responsável por coordenar e centralizar o manejo das questões de peacebuilding no interior da ONU . Tem como principal objetivo auxiliar os países em situações pós-conflitos a consolidarem a segurança, bem como alcançarem estabilidade política e desenvolvimento sustentável com inclusão social.
A CCP busca reunir todas as entidades pertinentes para levantar recursos e propor estratégias integradas para a consolidação da paz e a recuperação pós-conflito; concentrar esforços nas tarefas de reconstrução e consolidação das instituições necessárias para a recuperação pós-conflito, além de incentivar estratégias integradas para assentar as bases do desenvolvimento sustentável; e formular recomendações e proporcionar informação para coordenação entre as entidades pertinentes. 




Informações Básicas sobre o país

A Rússia, também conhecida por Federação Russa, foi o centro político do Império Russo (1721 a 1917) e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. É banhado pelo oceano Ártico, a norte, pelo oceano Pacífico, a leste, e pelos mares Negro e Cáspio, na sua parte meridional. A Rússia faz fronteira terrestre com a Noruega, a Finlândia, a Polónia, a Estónia, a Letónia, a Lituânia, a Bielorrússia e a Ucrânia, a oeste, e com a Geórgia, o Azerbaijão, o Cazaquistão, a China, a Mongólia e a Coreia do Norte.

 É o país de maior extensão territorial do mundo, com 17.075.400 km²Faz parte de dois continentes, Europa e Ásia . As principais cidades são Moscovo (acapital,) São Petersburgo, Novgorod, Yekaterinburg, Samara, Omsk, Chelyabinsk, Kazan, Ufa, Perm e Rostov. A população totaliza cerca de 142,9 milhões de habitantes. Aproximadamente 116 milhões de russos étnicos vivem na Rússia e cerca de vinte milhões moram nos países vizinhos. Um número relativamente significante de russos, cerca de três milhões, vive em outras partes do mundo, a maioria na América e Europa Ocidental, mas também em outros lugares como a Europa Oriental e a Ásia entre outros. A densidade demográfica é de 8,2 habitantes por quilômetro quadrado.  A maioria da população, cerca de 78%, reside na parte europeia do país.

Fotos das principais cidades:

Moscou
Kazan
Ecaterimburgo

Kaliningrado
São Petersburg

Divisão Geográfica

O território russo pode ser dividido geograficamente em seis regiões: a região de Kola-Carélia, situada no Noroeste da Rússia, caracterizada por planaltos de baixa altitude; a planície Russa, que é uma extensão da planície Oriental Europeia; a região dos montes Urais, situada a leste da planície Russa, constituída por uma sucessão de planaltos e montanhas de relativa baixa altitude (uma média de 1200 metros), a planície Siberiana Ocidental, que é a maior das regiões russas e contém alguns dos maiores pântanos do Mundo; mais a leste, o planalto da Sibéria Central, delimitado pelo rio Ienissei (a oeste) e pelo rio Lena (a leste), registando altitudes entre os 300 e os 690 metros; e, finalmente, mais a sul e a leste, a região das altas montanhas, que representa 1/4 do território russo e é constituída por uma sucessão de cadeias montanhosas de origem geológica diversificada, destacando-se a zona vulcânica da península de Kamchatka (na costa do Pacífico), com uma altitude média de 3000 metros, tendo como ponto mais alto o vulcão Klyuchevskaya (4675 metros).


Clima

As regiões mais setentrionais possuem um clima ártico, caracterizado pelas baixas temperaturas ao longo do ano, apenas com os meses de verão a registarem médias positivas. Norilsk e Yakutsk, na Sibéria, são considerados os locais habitados mais frios do mundo, com temperaturas anuais médias de cerca de - 10 ºC. A sul da região ártica, o clima é frio continental, com invernos extremamente rigorosos e verões curtos. Na parte ocidental do país o clima é temperado continental, com invernos rigorosos e verões quentes, e com precipitações mais abundantes.


Economia


A imagem acima mostra a moeda russa, o Rublo.
A economia da Rússia é profundamente marcada pela herança da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas da qual herdou 62% do potencial produtivo, mas também pelas reformas neoliberais praticadas no país a partir da década de 1990.
Durante a Guerra Fria, a União Soviética procurou distribuir e setorizar ao máximo a produção industrial do país, com o intuito de proporcionar uma maior democratização da produção, facilitar o escoamento, ampliar a rede de infraestrutura por todo o território soviético e, principalmente, proteger o setor produtivo na iminência de uma guerra nuclear.
Essas medidas convergiram na principal característica da economia russa: a profunda interdependência e integração com os demais países integrantes da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), que é formada pela maioria das antigas repúblicas soviéticas.
O intenso e desordenado processo de privatização industrial operado a partir de 1991, aliado ao aumento da corrupção no país, consolidou o processo de formação de grandes monopólios privados. Tal configuração propiciou a caracterização da produção russa marcada pela precarização das condições de trabalho e pela maciça exploração dos recursos naturais do país.
O período pós-Guerra Fria foi extremamente difícil economicamente para a Rússia, que assistiu a uma retração de cerca de 40% de sua economia na década de 1990. Tal crise foi resultante, sobretudo, da privatização sem controle empreendida pelo governo de Boris Yeltsin, além do fechamento de inúmeras estatais consideradas improdutivas, o que gerou uma onda de desemprego em massa e a redução do mercado consumidor. Para agravar essa situação, em 1998, ocorreu uma grave crise financeira e uma consequente fuga de capitais nacionais e internacionais.
Durante o governo de Vladimir Putin, o PIB do país voltou a crescer em taxas elevadas, com uma média de 6% ao ano. Entretanto, até hoje, a economia russa é extremamente dependente da exportação de petróleo, responsável por cerca de 80% das exportações do país.


A imagem mostra a extração de petróleo na região de Tatarstan, da qual a economia russa é extremamente dependente. Existem duas visões correntes no país sobre as dificuldades econômicas da Rússia: de um lado, os neoliberais argumentam que os problemas da economia decorrem da dificuldade do país se abrir totalmente à economia capitalista de mercado; de outro, as frentes de esquerda acusam as reformas liberais de terem sido responsáveis pelo colapso econômico russo e sua difícil recuperação.

Arquitetura e Monumentos

Em termos estilísticos, os períodos de Arte Russa são divididos da seguinte forma:
Rússia Medieval (988-1230)
Pré-Muscóvia (1230-1530)
Estilo de Muscóvia (1530-1630)
Pós-Muscóvia (1612-1712)
Rússia Imperial (1712-1917)
Pós-Revolução (1917-1932)
Pós-Guerra Soviética
Rússia Moderna
Durante séculos, o material de construção mais usado era madeira. Até hoje, por todo o país há muitos edifícios de madeira, de casas comuns até belíssimas igrejas. Há museus de arquitectura de madeira em Suzdal e Kizhi.
Na Rússia Medieval, os monumentos têm muita representação do cristianismo antes e depois do Cisma do Oriente. Esta corrente estilística precedeu as correntes estilísticas que viriam a ser usadas independentemente na Ucrânia e na Bielorrússia.
Todas outras correntes foram sucessivamente melhorando, quer em termos de riqueza quer em termos de elegância. Porém, a cúpula é a forma mais usada pelos russos nos seus monumentos. O estilo russo é muito interessante e original em relação aos do resto da Europa.

Igreja de madeira em Kizhi  
             

Igreja de Ostrov - Estilo da Moscóvia


Igreja de madeira em Suzdal 

Cultura


A cultura da Rússia, cujas raízes remontam aos primeiros eslavos orientais, é produto de uma sociedade etnia multiétnica, embora dominada pelo idioma russo e pelo povo russo, que constitui a maioria da população. Os outros povos foram aculturados mediante um processo de russificação, no qual foram utilizados instrumentos legais, tais como o ucasse de Ems, um decreto do czar Alexandre II da Rússia, firmado por ele durante suas férias na cidade de Bad Ems, Alemanha, em 1876. Esse decreto proibia o uso da língua ucraniana na imprensa escrita, exceto no caso de reimpressão de documentos antigos. O ucasse também proibia a importação de publicações em ucraniano, bem como a representação teatral e o ensino do ucraniano nas escolas.
A cultura da antiga Russia acabou sendo fortemente influenciada pela conversão ao cristianismo ortodoxo, pela arte e pela arquitetura bizantinas, dado que a Igreja possuía recursos para encomendar grandes obras de arte.
Por volta de 1890, novas formas de arte tiveram seu auge, com as vanguardas russas, que se desenvolveram por algum tempo, já sob o regime soviético, até que o governo assumiu o controle de toda atividade artística.
A política cultural da URSS foi ambivalente: por um lado, motivada politicamente, visava criar um povo exclusivamente "soviético", a partir da noção de cultura soviética, sendo o realismo socialista a mais conhecida expressão dessa diretriz; por outro lado, empreenderam-se campanhas de preservação das diferentes culturas nacionais, com apoio às práticas folclóricas, além de que cada etnia tinha seus próprios "grandes escritores autóctones".

Literatura

·        
A literatura russa foi constituída por alguns dos mestres da grande literatura universal, como Alexander Pushkin, Fiodor Dostoievski, Lev Tolstoi, entre outros, que produziram obras clássicas, como Guerra e Paz, Ana Karenina, Crime e Castigo, Pais e Filhos, entre outras.

Copa do Mundo de 2018

     A competição será realizada em 12 estádios de futebol, porém apenas 11 cidades-sede, devido ao fato que a capital Moscou terá duas praças esportivas para o mundial. A quantidade de competidores se manterá a mesma, 32 equipes, a divisão dos jogos também deve ser muito semelhante ao que vimos na última copa no Brasil.
A estimativa inicial é de que US$ 26 bilhões sejam gastos tendo em vista a Copa do Mundo. Sendo esperado ser gasto pelo governo US$ 20 bilhões desse montante inicial com investimento em infraestrutura, principalmente com a ligação por trens mais rápidos entre todas as cidades sede. Não estamos falando de trens bala, entretanto, mas sim um modelo mais eficiente que os tradicionais. Os outros US$ 6 bilhões vão para a construção de estádios e, desse montante, 50% deve ser levantado pela iniciativa privada.
Os dozes estádios são:
Moscou – Estádio Lujniki

 Moscou – Otkytie Arena
  São Petersburgo – Zenit Arena


Cazã – Kazan Arena

Samara – Estádio de Samara

Saransk – Estádio de Yubileyniy

Rostov do Don – Levberdon Arena

Sóchi – Estádio Olímpico de Fisht


Ecaterimburgo – Estádio Central

Volgogrado – Estádio Central

Níji Novgorod - Esádio de Nizhny Novgorod


Kaliningrado – Arena Baltika

Causas dos conflitos pela Crimeia

Sendo um país marcado por uma ampla pluralidade política e linguística em seu território, a Ucrânia possui uma divisão cultural na qual grande parte do seu território ocidental utiliza a língua ucraniana, além de ser a favor à aproximação com a União Europeia. Entretanto a parte oriental deste mesmo país existem povos que utilizam o idioma russo, devido a sua grande quantidade de descendentes russos, além de ter estabelecido um forte sentimento russófono, o qual defende uma maior integração com Moscou.
                Podemos observar melhor essa divisão no mapa abaixo:




            Essa divisão do país proporcionou para que vários grupos partidários e não partidários emergissem e disputassem a Ucrânia, os quais possuíam direcionamentos opostos quanto a política e a economia do país, levando a uma instabilidade política que se eleva com o passar dos anos.
Então no final de 2013, o presidente ucraniano Viktor Yanukovich desistiu de assinar um tratado de livre-comércio com a União Europeia, preferindo estreitar relações comerciais com a Rússia. A decisão deu origem a protestos massivos, que resultaram, em fevereiro, na destituição de Yanukovich, que fugiu para a Rússia.


Na Crimeia, uma república autônoma da Ucrânia a qual já pertenceu à Rússia e foi anexada pela Ucrânia em 1954, motivo pelo qual possui maior parte da população russa, teve o parlamento local dominado por um comando pró-Rússia, que nomeou Sergei Axionov como premiê. Esse novo governo, considerado ilegal pela Ucrânia, aprovou sua adesão à Federação Russa e a realização de um referendo sobre o status da região no dia 16 de março. Posteriormente, o Parlamento se declarou independente da Ucrânia, sendo apoiado por russos e criticado por ucranianos.

Independência da Criméia


Começou quando o presidente Vladimir Putin reagiu à mudança política na Ucrânia, considerando a derrubada do presidente como um Golpe de Estado e iniciou uma série de retaliações ao país. A principal delas foi o início de uma intervenção sobre a Crimeia a qual já pertencera à Rússia, e mais da metade de sua população fala o idioma russo. Esse território foi cedido à Ucrânia em 1954, quando esta ainda fazia parte da URSS, pelo presidente soviético Nikita Khrushchev, que era ucraniano. Por isso, Putin considera que as transformações políticas no país configuram uma ameaça à segurança dos cidadãos russos residentes na província em questão.
Anteriormente já havia sido feito um acordo entre os dois países sobre a questão da Crimeia, em que os russos foram autorizados a instalar uma base militar na cidade de Sebastopol, no extremo sul da península, o que se mantém ainda hoje. Em troca, na época, a Rússia concedeu cerca de 40 bilhões de dólares em gás natural.
Com a tomada do poder pelas forças ucranianas, Putin decidiu militarizar a região da Crimeia, ocupando aeroportos e bases militares. Dezenas de homens armados tomaram as sedes do Parlamento e do governo locais, em Simferopol, capital da Crimeia, e hastearam uma bandeira russa. A ação foi facilitada pela pouca resistência do governo ucraniano e pelo fato de as forças militares da Crimeia ser em grande parte, formadas por cidadãos de origem ou descendência russa. Essa decisão gerou um agravo nas relações diplomáticas, uma vez que Estados Unidos e União Europeia reagiram prontamente, ameaçando o estabelecimento de sanções diplomáticas contra a Rússia.
A sede do governo russo não recuou e continuou com as suas intenções de anexar a Crimeia como parte de seu território. Portanto, foi marcado um referendo no local em que a população dessa província decidiria o futuro do país, o que ocorreu no dia 16 de março, com resultado vitorioso para os russos, sendo 96.7% dos votos favoráveis à anexação territorial.

Com isso, sanções e pressões externas foram impostas pelos norte-americanos e europeus. No entanto, elas resumiram-se ao congelamento de bens de alguns diplomatas russos e restrições na emissão de vistos, o que pode ser considerado como pouco significativo em termos geopolíticos. Apesar disso, a situação vem se tornando cada vez mais tensa, uma vez que uma provável guerra entre Rússia e Ucrânia eleva os temores de um conflito de amplas dimensões envolvendo potências nucleares, pois tal evento forçaria uma possível intervenção da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Manifestações em Moscou
Grandes manifestações de protesto pedindo a intervenção na Ucrânia teve lugar por toda a Rússia em meio a uma campanha de propaganda cada vez mais estridente pela mídia, controlada pelo Kremlin, destinadas a incrementar o apoio à ação militar. Milhares de pessoas carregando bandeiras russas marcharam por Moscou para gritar a sua solidariedade com os russos étnicos na Ucrânia e denunciando o novo regime, em Kiev.


Anexação da Criméia

         Neste mês de setembro foi informado pelo chefe do Departamento Regional do Serviço Federal de Migração da Rússia, Petro Yarosh, que 98% da população da Criméia já possuem os seus passaportes russos, enquanto o restante da população (2%) ainda não apresentou pedido de passaporte ao Serviço de Migração por motivos diversos e devem receber seus documentos até o final do período transitório.

Antecedentes
            Esse período transitório deve acabar em Janeiro de 2015, no qual a Criméia passará a integrar à Federação Russa. Entretanto Kiev continua reivindicando a soberania sobre a península, e o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, afirmou que seu país não aceitaria negociações sobre esta questão. 

Independência de Donbass

Com a anexação da península da Crimeia por parte da Rússia, Donbass (região das províncias separatistas da Ucrânia) seria mais uma perda de território. Com mais de 3 mil mortos, de acordo com a ONU, a Ucrânia já pagou um preço alto para manter Donbass. Se abdicar dessas províncias, essas mortes poderiam ser vistas como "em vão". Além de possuir grande riqueza de carvão e gás, é uma região importante para o abastecimento energético da Ucrânia.
Entretanto a Ucrânia não conseguirá recuperar por meios militares as regiões separatistas, isso se deve ao fato dos separatistas serem apoiados com equipamento militar pesado e combatentes provenientes da Rússia. O risco de um "congelamento" do conflito é grande porque isso é de interesse do presidente russo, Vladimir Putin.
Os ucranianos estão agora diante de um doloroso debate sobre o futuro da região de Donbass. O debate não começou agora. Já em julho de 2010, o escritor ucraniano Yuri Andrukhovych causou sensação ao afirmar que, se forças pró-ocidentais assumirem novamente o poder em Kiev, então "à Crimeia e a Donbass deve ser dada a oportunidade de se separar".
Crimeia e em Donbass seriam "parte de uma nação política russa" e a Ucrânia lhes seria "estranha e desinteressante". As regiões de maioria populacional pró-russa seria um freio para as pretensões da Ucrânia de se aproximar da Europa, tendo as suas pretensões completamente diferente das outras regiões da Ucrânia, devido grande parte da população ter suas origens ligadas à Russia.
O homem mais rico da Ucrânia, Akhmetov é industrial e ex-parlamentar. Em sua trajetória política, o magnata sempre se uniu a grupos alinhados com os russos. Pavel Gubarev, líder do movimento separatista República Popular de Donetsk, afirmou em maio que Akhmetov financiava os rebeldes na região. Contudo, o empresário chamou Gubarev de impostor e acusou os separatistas de estarem cometendo um genocídio.

 Além disso, em Mariupol, ele organizou uma milícia desarmada entre os trabalhadores de sua metalúrgica, para atuar ao lado da polícia e expulsar os rebeldes da cidade. . O magnata, embora se mantenha alinhado ideologicamente com os russos, é contra a independência da região de Donbas.

Relações diplomáticas entre China e Rússia

A Rússia começa a definir uma nova trajetória política, agora voltada para a Ásia.  Com base nisso, visitou recentemente a China pretendendo reforçar a cooperação bilateral com esse país. Sendo que ambas estão interessadas em reforçar as suas respectivas bases políticas.
Os acontecimentos no mundo, especialmente a Primavera árabe foram interpretados pela China como um modelo perigoso de intervenção externa o que torna o desenvolvimento nacional sustentável cada vez mais dificultoso.
A aproximação entre esses dois países se dá por vários motivos dentre eles:
1.       Equilíbrio estratégico global: A China acredita que ao integrar o triângulo das superpotências (EUA-Rússia-China) as possibilidades de mercados e parceiros aumentarão significativamente.
2.       Segurança regional: A Rússia é um dos únicos países com o qual a China faz fronteira sem ter disputas territoriais. Porém, com a ascensão chinesa a pressão americana é intensificada e a China deseja o apoio da Rússia nesses conflitos mesmo que isso seja pouco provável visto que Moscou procura manter-se neutra.
3.       Energia: No quesito fonte de energia confiável, a China contava com os mercados globais.  Todavia, com o aumento das tensões na área internacional, a Rússia mantem-se como única fonte de matérias-primas cujo fornecimento, no caso de deterioração da situação, não pode ser bloqueado pela Marinha dos EUA.
4.       Governança global: Tanto a China quanto a Rússia estão interessadas em enfraquecer o monopólio americano nos assuntos econômicos globais.
5.       Estímulos para o desenvolvimento: A China, sendo um país exportador, depende do ambiente externo e está constantemente em busca de novos mercados. A aproximação política promoveria o reforço de tais contatos entre os envolvidos.
Apesar de algumas divergências entre estes países , a parceria russo-chinesa trará muito benefícios principalmente da área econômica e de influência externa. Nela, A Rússia terá de aprender a compensar sua fraqueza econômica relativamente à China com habilidade política e experiência.